segunda-feira, 12 de julho de 2010

A importância da narrativa na construção do imaginário

Com a sensação de quem pegou no lápis pela primeira vez estou escrevendo o primeiro texto para postar.
Dedico este texto a Minha Filha, que tem sido a motivadora dessa aventura linguística.
Ontem estive visitando o meu sobrinho: uma criança maravilhosa de 4 anos. E, como todas as tias corujas, fico sempre impressionada com vivacidade e desenvoltura linguística desse pequeno rebento.
Ontem ao chegar lá fui logo solicitada para contar histórias. Contei uma história que ouvi de Meu Pai, tantas vezes, pois sempre pedia a mesma história e Meu Pai como um grande contador de história repetia a mesma com maestria e carregada de detalhes.
A força da palavra e capacidade de narrador de Meu Pai fez com que eu me apaixonasse pela narrativa e, consequentemente, ensinou-me a sensibilidade e o sentimento de humanidade. Assim hoje quando vejo , leio e ouço crimes bárbaros praticado por homens que ainda ontem eram meninos que tinha medo do escuro e do lobo mau, me pergunto o que foi feita da sensibilidade desses pequenos meninos, em que momento
se perderam?
Por isso, acredito que o melhor que podemos fazer por nossas crianças é contar histórias, sejam elas de monstros, lobos, princesas, etc., pois é através dessa mágica aventura que iniciamos a nossa caminhada rumo a vida adulta responsável por nós e pelo outro.